quarta-feira, 16 de maio de 2012


Para refletir:

O lugar dos agentes curriculares – implicações para uma educação integral. Quais limitações e quais possibilidades?


Determinadas intenções de alguns agentes curriculares podem nos levar a desconfiar dos reais motivos implícitos nos seus objetivos. Mas, não podemos nos limitar ao que eles ditam como ideal. Precisamos nos posicionar.  As propostas educacionais, principalmente, as voltadas para a educação integral, devem ser legalizadas pelo debate coletivo. Quem realizará as mudanças será o coletivo. A diversidade local deve ser um dos eixos da proposta curricular de cada escola. E a ética deve permear todo o currículo. Assim, haverá possibilidade de estabelecer equilíbrio nas inter-relações entre saber, significado, identidade e poder. 

sábado, 5 de maio de 2012

Registro reflexivo de ideias e experiências relacionadas com os princípios curriculares (Educação Básica/Educação Integral) discutidos na disciplina de Currículo:


A "Apresentação da Pesquisa Redes de Aprendizagem: Boas Práticas de Municípios que garantem o direito de aprender", me fez lembrar uma experiência que vivenciei em uma escola. Para estimular o gosto pela leitura nos alunos e em todos que fazem parte do ambiente escolar, decidimos pôr em prática um projeto de leitura, no qual num determinado dia da semana, durante 15 minutos, todos paravam para ler. Previamente era colocado no mural da escola o dia e o horário da parada para leitura. A princípio todos concordaram com a ideia e se mostraram comprometidos em estimular os alunos a trazerem material para esse momento de leitura. Quem chegava na escola nesse horário já percebia que estávamos todos, ou quase todos, envolvidos pelo silêncio que a leitura proporcionava, pois já na entrada da escola havia uma cesta com livros, revistas e jornais com o cartaz evidenciando o momento. Mas, infelizmente alguns profissionais fora de sala sempre ficavam rindo e alegando que "aquilo era besteira". Acredito que estes não tinham noção da importância que aqueles minutos representavam. Ao passar algumas semanas percebemos muito barulho durante os 15 minutos de leitura. Quando questionamos o que estava acontecendo os argumentos foram: "não deu de parar a aula"; "o meu planejamento não poderia ser interrompido"; "ah! Esqueci completamente... nem vi que hoje era dia de leitura." Diante dessas colocações e posteriores comentários na sala dos professores que "esses momentos de leitura só serviam para atrapalhar o planejamento e dar chance para os alunos ficarem parados 15 minutos sem fazer nada", decidimos em uma parada pedagógica que não teríamos mais o "momento de leitura". Eu, particularmente, fiquei muito triste. Mas, a maioria achou que deveríamos encerrar.    
A experiência relatada na página 54 do livro Redes de Aprendizagem, vivenciada em Arroio do Meio (RS), referente aos momentos de leitura na escola deu certo porque, segundo comentário na página 18 do livro Redes de Aprendizagem, "tudo o que é realizado é compreendido por todos como algo que merece e precisa ser feito e, portanto, deve ser bem feito. Não há espaço para ações desvinculadas do propósito de aprendizagem." Essa fala autentica porque as ações dão certo em algumas escolas. É necessário que "todos" se envolvam com os saberes e os deveres educacionais. Um grande desafio dentro desse processo é conquistar os profissionais que chegam amargurados e negam qualquer tentativa de se pôr em prática projetos que podem fazer a diferença no processo de aprendizagem. O estudioso de currículo Jean-Claude Forquin (1993, p.168) diz que: "[...] Educar, ensinar, é colocar alguém em presença de certos elementos da cultura a fim de que ele(a) deles se nutra que ele(a) a incorpore à sua substância, que ele(a) construa sua identidade intelectual e pessoal em função dele."



  

terça-feira, 1 de maio de 2012

Refletindo...
COMO ME POSICIONAR DIANTE DA POLÍTICA CURRICULAR EM VIGOR PARA A EDUCAÇÃO BÁSICA?
É necessário uma profunda revisão de nossas práticas educativas e, consequentemente, dos currículos existentes em nossas escolas. Repensando conceitos e organizando nossa prática sob a ótica de teorias comprometidas com uma nova ordem social que contemple as diferenças, respeitando os sujeitos e a sua cultura, ou seja, comprometida com o desenvolvimento humano.